Little Hurricane

17 08 2011

Depois de muito tempo sem ouvir falar de bandas de rock novas boas, eis que, na primeira boa indicação do canal da Billboard no YouTube, me deparo com o Little Hurricane. Mais especificamente, com o vídeo a seguir:

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o fato de a banda, na verdade, ser um duo. Um duo que combina elementos do rock moderno com toques sutis de folk e blues… e com uma mulher na bateria. Pois é, nos dois primeiros segundos do vídeo fiz a inevitável comparação com o The White Stripes.
Mas não se engane, apesar dessas semelhanças, o Little Hurricane não soa como uma cópia da banda de Jack e Meg White. O primeiro indício disso é o fato da baterista tocar levadas mais elaboradas que a dos Stripes. Além disso, boa parte das músicas do Little Hurricane tem uma sonoridade mais moderna do que as dos Stripes.
Pelo pouco de informação que encontrei, a dupla se encontrou em 2010 através do Craigslist, um site de classificados online. Desde então, lançaram um disco, chamado Homewrecker, e chegaram a tocar em alguns festivais grandes, como o SXSW e o Lollapalooza.
Pelas músicas lançadas, diria que o duo começou bem. Vamos ver se eles conseguirão nos surpreender em breve.

MySpace: http://www.myspace.com/littlehurricanemusic

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Pomplamoose – Single Ladies

4 08 2011

Como de costume, aí vai o vídeo pra começar o post:

Continuando o papo sobre releituras, iniciado no post anterior, a apresentada aqui foi feita sobre Single Ladies, de 2008, um dos maiores hits da mais famosa das ex-Destiny’s Child, Beyoncé Knowles.
Os responsáveis por essa versão são Jack Conte e Natalie Dawn, os membros da dupla americana Pomplamoose. A dupla ficou famosa no YouTube, devido a suas VideoSongs, vídeos mostrando os artistas cantando e tocando todos os instrumentos utilizados na gravação da música. O cover em questão também é uma VideoSong, que nos dá uma ideia do esforço empregado para gravar a canção.
É inegável que o resultado final foi muito criativo e bem trabalhado. São vários fatores que contribuem para a qualidade final dessa versão: o arranjo (bem diferente do original), o vocal suave e levemente fantasmagórico de Natalie Dawn, os diversos instrumentos tocados pelo brilhante Jack Conte, a mixagem com várias trilhas de vocais e instrumentos sobrepostos e o bom humor. Esse último ponto, aliás, é um dos que separam o Pomplamoose de vários ótimos músicos espalhados pelo YouTube. Os gestos e expressões feitos pela dupla, bem como a interação entre os dois, passam uma imagem leve e alegre. Além disso, esse cover em específico conseguiu tirar risos de mim na parte alterada da letra.
Pra relembrar, deixei no final do post a versão original também, contendo a “parte ruim da letra”.

É isso aí! Até a próxima!

A original:

Bônus: Outra excelente versão da canção, interpretada pela cantora Sara Bareilles.

Escrito por tseiti





Motörhead – Ace Of Spades Acoustic

4 08 2011

A partir de agora, teremos alguns posts menores e diários para movimentar um pouco o blog.

Pra começo de papo, eis o vídeo que nomeia esse post:

Esse é um comercial de uma cerveja francesa, chamada Kronenbourg 1664. Nele, temos uma excelente releitura acústica do clássico do rock/metal de 1980, Ace Of Spades, do Motörhead, feita pela própria banda em 2010.
A mensagem da propaganda é clara: desacelere. E é com essa ideia que foi feita essa versão… Esqueça a bateria rápida e direta, o baixo distorcido pulsando e os riffs e solos pesados da guitarra. O que ouvimos aqui é um blues apenas com violões e o vocal característico do icônico Lemmy Killmister, com algumas frases de gaita entre os vocais e um solo de slide no melhor estilo do Delta (ouça a versão completa no vídeo no final do post).
Para os que não estão familiarizados com a banda do Sr. Killmister, deixo abaixo o vídeo de uma performance ao vivo do arranjo original desse clássico do heavy metal. Deixo também o áudio da versão acústica na íntegra.

Slow the pace and enjoy the sound. Até a próxima!

A original:

O áudio da versão acústica:

Bônus: Tab simples do riff de introdução para gaitas em C. Coloque uns bends leves aqui e ali e suje um pouco algumas notas (fazendo soar os buracos adjacentes) para dar a sensação correta. Posso fazer uma tab completa e melhor detalhada se alguém se interessar. Aliás, pretendo escrever algo sobre gaitas aqui mais pra frente.

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Escrito por tseiti





Derek and the Dominos – Layla and Other Assorted Love Songs (1970)

31 07 2011

Derek and the Dominos - Layla and Other Assorted Love Songs

Aproveitando a retomada do blog, cá estou eu para quebrar o combo de bandas indies com uma das minhas bandas velhas favoritas: Derek and the Dominos. Esse nome, a princípio, pode não soar muito familiar, mas certamente os riffs e acordes da música que intitula e encerra o primeiro e último álbum de estúdio dessa banda irão trazer alguma lembrança.

Se isso não soou familiar, ao menos o nome Eric Clapton deve soar. Esse guitarrista dispensa grandes apresentações. O antigo membro dos Yardbirds, John Mayall and the Bluesbreakers e do Cream, partiu em 1970 para sua última banda antes da carreira solo com os músicos Bobby Whitlock (teclado), Carl Radle (baixo) e Jim Gordon (bateria). Para acompanhá-los nessa empreitada, foi convocado o igualmente talentoso Duane Allman, guitarrista do The Allman Brothers Band e um dos grandes mestres da guitarra slide.

Da mistura de estilos dos músicos, nasceu Layla and Other Assorted Love Songs. Em geral, o disco é uma mistura de blues e rock, por vezes intensa, por vezes suave, porém sempre vigorosa e bem trabalhada. Apesar da maioria das canções ter uma estrutura bem simples, é notável como a espontâneidade dos solos de guitarra adiciona uma nova dimensão ao álbum. Todos os músicos da banda fizeram um excelente trabalho, mas é bastante evidente que a guitarra é a grande protagonista desse disco. Alternando entre os licks crus e diretos de Clapton, em algumas músicas está presente a doce e encorpada guitarra slide de Allman, tecendo uma teia que nos envolve do início ao fim da experiência sonora proporcionada pelo álbum.

Com um riff simples e alegre é iniciada “I Looked Away”, a primeira trilha. O clima dessa música é bem suave e feliz, contrastando com a letra com temática típica de blues e talvez alguma pitada de sentimentos reais. A canção relata o abandono de um rapaz por sua mulher, no momento em que ele demonstrou interesse em outra mulher. Por que sentimentos reais? Vale a pena lembrar que foi nessa época que Clapton estava “de olho” na esposa de seu amigo George Harrison, Pattie Boyd, com quem acabou se casando algum tempo depois.

Pattie também inspirou a letra da segunda faixa do disco, intitulada “Bell Bottom Blues”. (Segundo a Wikipedia) Segundo a autobiografia de Clapton, a letra foi inspirada numa ocasião em que Boyd pediu para que ele lhe trouxesse dos Estados Unidos um par de calças boca-de-sino. Em termos musicais, a faixa é lenta e recheada de licks de guitarra disparados por Clapton em overdub e com um refrão melódico e marcante. O solo é curto e eficaz, com destaque no uso de harmônicos artificiais.

É em clima de jam que começa a terceira música, “Keep On Growing”. Os destaques dela são, novamente, os licks de guitarra sobrepostos de Clapton e a primeira aparição dos vocais do tecladista Bobby Whitlock. O solo é caótico, com ao menos três guitarras tocando licks diferentes ao mesmo tempo, mas nem por isso ele soa dissonante.

Em seguida, o timbre de guitarra rasgado de Clapton chega impondo respeito com um lick blueseiro que anuncia o início da lenta “Nobody Knows You When You’re Down and Out”, um standard de blues tocado anteriormente por Jimmie Cox. Alguns segundos depois, somos brindados pela primeira aparição do característico som de slide da guitarra de Duane Allman, que passa a dividir a responsabilidade com Clapton a partir dessa canção.

A faixa seguinte, “I Am Yours”, é conduzida por um som acústico, com uso de chocalhos e bongos na percursão, com a guitarra de Allman complementando a base para os vocais e brilhando no solo suave.

A canção “Anyday” tem uma letra novamente com tema típico de blues. Ela traz novamente os vocais de Whitlock combinados aos de Clapton. Nessa faixa, há bastante destaque nos vocais, que foram cantados com paixão e intensidade bastante envolventes.

O fade-in de um solo de blues tocado por Clapton dá o tom do que aguardar em “Key to the Highway”, uma versão de um standard de blues gravado inicialmente por  Charlie Segar em 1940. A música é base para uma jam de quase dez minutos com solos alternados de Clapton e Allman e estrutura tradicional de blues, com clima similar ao tecido pelos bluesmen de Chicago.

É também em clima de jam entre amigos que “Tell the Truth” entra em nossos ouvidos. O som da guitarra de Allman é bastante proeminente nessa canção, tanto no solo quanto entre os versos.

A rápida “Why Does Love Got to Be So Sad” dá maior destaque para a guitarra de Clapton e mais uma vez conta com vários solos sobrepostos.

Em seguida, surge dos falantes “Have You Ever Loved a Woman”, canção famosa na voz de Freddie King, que tem uma estrutura tradicional de blues e alguns licks de guitarra de Clapton emprestados do homenageado, enquanto Allman mais uma vez toca seu inconfundível som de slide.

Outro cover dá andamento ao álbum. “Little Wing” homenageia o amigo e rival de Clapton, Jimi Hendrix. A faixa, com uso excessivo de reverb, que dá um ar nebuloso e embolado ao som, e com um riff principal pouco inspirado, não faz justiça à versão original de Hendrix. É o único ponto baixo do disco, em minha opinião.

O blues simples e curto apresentado em “It’s Too Late”, com o ótimo backing vocal de Whitlock e solos eficazes, antecede a maior jóia do disco…

“Layla”. Não é a toa que o disco se chama “Layla and Other Assorted Love Songs”. Apesar de todas as músicas serem excelentes, a canção-título está em outro patamar. A levada rápida, os vocais afiados, o riff energético e o solo de slide absurdo incluindo notas fora da escala da guitarra já seriam suficientes para coroar essa trilha como a melhor do disco. Mas não satisfeitos, os músicos incluiram uma parte emocionante de piano com fundo de guitarras sobrepostas ao final da música, a ajudando a ser um dos maiores clássicos do rock. Gostaria de lembrar que todos nós, amantes do rock, devemos agradecer, além da banda inteira, Pattie Boyd, por ter sido inspiração para essa música. Pois é, aparentemente não foi a toa que o Clapton conseguiu conquistá-la.

Exatamente da mesma forma como “Her Majesty” surge após “The End” no disco “Abbey Road”, dos Beatles, após o último acorde de piano de “Layla” soar, um violão dá as primeiras notas da composição calma e simples de Whitlock, “Thorn Tree in the Garden”. E é nesse clima tranquilo que termina esse disco clássico.

Escrito por tseiti





Kaiser Chiefs – The Future is Medieval (2011)

29 07 2011

Voltando à ativa falando sobre um disco de uma banda que sempre meu deu alegrias e que já me fez pular bastante. Aliás é difícil falar de um álbum que não é exatamente um álbum. Isso porque a banda disponibilizou em seu site um conjunto de 20 faixas, das quais você pode escolher 10 e montar seu próprio álbum. Dá até pra escolher  uma capa estilizada! Em seguida, você pode pagar uma taxa e fazer o download do seu álbum. Outros fãs também podem comprar sua criação, e você ainda pode ganhar alguns trocados por cada download realizado.

Falando mais sobre as faixas, é interessante como a banda conseguiu mudar o estilo de suas músicas sem perder a qualidade. É bem certo que não existem aquelas músicas pegajosas presentes nos álbuns anteriores, mas isso não quer dizer que as músicas não são aproveitáveis. Passando por aventuras eletrônicas em “Things Change” e “Heard It Break”, e por faixas mais coerentes com o passado da banda como “Long Way From Celebrating”, “Out Of Focus”, “Man On Mars” e “Kinda Girl You Are”, que mostram uma energia inconfundível da banda. Ainda existem algumas faixas tranquilizantes, também esperadas, como “When All Is Quiet” (que tem pianinho e vocal no melhor estilo Beatles) e “Child Of The Jago”.

De um modo geral pode-se dizer que o disco consegue passar por vários momentos, mas sem músicas de grande impacto. As faixas são bem trabalhadas e agradam. Porém, não é mais do mesmo.

Site Oficial: http://www.kaiserchiefs.com/

Canal do Youtube: http://www.youtube.com/user/KaiserChiefsVEVO

Na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Kaiser_Chiefs





Vampire Weekend – Contra (2010)

22 02 2010

Vampire Weekend é uma banda exótica. Pelo menos nesse momento não me lembro de alguma outra banda que tente misturar música popular africana com rock e conseguir um bom resultado. As músicas são assim mesmo, qualquer uma delas se encaixa muito bem na trilha sonora de “O Rei Leão”, mas claro, sem aquele clima dramático.

As faixas são quase todas muito animadas, é impossível ouvir ao disco sem ao menos bater o pé algumas vezes. Das faixas que tendem para o lado rock, merece destaque o primeiro single “Cousins”, que até lembra música de carnaval, ainda mais pela guitarra rápida e pela bateria barulhenta. Ainda nesse estilo, recomendo ouvir “Holiday” e “Giving Up The Gun”, essa última com um clima muito mais leve e relaxante. Agora se quiser entender o que é essa música africana, ouça “California English” e “Diplomat’s Son”. Se estiver em cima do muro, ouça “Run” que representa bem o estilo da banda.

Em suma, esse é um daqueles albuns  pra relaxar, afinal as músicas não são nem um pouco pesadas e ainda por cima são divertidas. Parece mesmo que a banda está brincando de tocar música. Só ouvindo pra entender!

Site Oficial: http://www.vampireweekend.com

MySpace Oficial: http://www.myspace.com/vampireweekend

Artigo na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vampire_Weekend





Eisley – Room Noises (2005)

19 02 2010

Deixando um pouco de lado os álbuns pesados, com arte utilizando exclusivamente as cores preto, branco e vermelho, vamos para um mais suave.

Esse post é dedicado ao disco Room Noises, o primeiro do Eisley, banda composta por quatro irmãos (na realidade são três garotas e um rapaz) e um primo. À frente da banda, estão as duas vocalistas, Sherri e Stacy DuPree, que também tocam violão e piano, respectivamente.

Imediatamente ao colocar a primeira música para tocar, somos brindados com uma das melhores canções do disco, a excelente “Memories”, que começa com a voz de Sherri (que costuma cantar as partes mais “agudas” das canções) acompanhada apenas por um leve piano ao fundo. A música culmina em um dueto de Sherri e Stacy e todos os instrumentos fazendo uma base um pouco mais pesada.

A base, aliás, é um ponto a ser ressaltado nessa banda. Cada instrumento faz sua parte para construir um som elaborado, que serve como base para as belas melodias vocais. Não há nada destoando do resto, tudo é bem mesclado para colocar o clima certo nas partes certas das canções.

Os vocais também são muito bem elaborados e harmonizados. De vez em quando é difícil notar que são duas pessoas cantando, tamanho o entrosamento entre as linhas.

Além da faixa de abertura, destaco o single “I Wasn’t Prepared”, a canção “Golly Sandra”, que é um pouco mais “alegre” que as demais, “Marvelous Things” e “Lost at Sea”.

Se você gosta de pop rock bem elaborado e músicas suaves mas sem serem muito “paradas”, não deixe de conferir este maravilhoso álbum. Se gostar, o segundo, “Combinations”, de 2007, também mantém o nível do primeiro.

MySpace Oficial: http://www.myspace.com/eisley

Artigo na Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Eisley

Canal Oficial do YouTube: http://www.youtube.com/user/eisley

Escrito por tseiti





Them Crooked Vultures – Them Crooked Vultures (2009)

18 02 2010

Falando em elefantes, você conhece Them Crooked Vultures? Pois deveria. Esse é um supergrupo formado por Josh Homme (Queens of the Stone Age) na guitarra e vocal, Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters) na bateria e John Paul Jones (Led Zeppelin) no baixo e teclado.

O disco de estréia, auto-intitulado, é uma porrada. Seria estranho se não fosse, afinal, contando com a firmeza e pegada de Dave Grohl, o vigor e a genialidade de John Paul Jones e a sonoridade personalíssima de Josh Homme o resultado não tinha como ser diferente.

A faixa de abertura é a estranha “No one loves me & neither do I”. Nela já é possível saber o que esperar do disco: peso e sons incomuns, além de climas variados dentro da mesma música. Ao longo do disco, é possível notar muitos resquícios da banda de Josh Homme, impressos principalmente nos sons e timbres incomuns de sua guitarra. Somado ao fato de ter Dave Grohl na bateria, que participou da gravação do ótimo disco Songs for the Deaf, isso já era de se esperar.

Não é por isso que a banda soa como uma cópia do Queens of the Stone Age, muito pelo contrário. Há um toque de originalidade em todas as músicas e por vezes alguns sons que remetem ao rock clássico, como o da antiga banda de John Paul Jones.

Destaco a pesada “Dead End Friends”, que muito lembra QotSA, a “Elephant”, com seus riffs marcantes e mudanças bruscas, a “Scumbag Blues”, com sonoridade levemente clássica que lembra o Cream do Eric Clapton, e a caótica “Caligulove”, que contém bons sons de órgão.

No geral, o disco é uma boa opção para aqueles que querem ouvir um rock pesado e direto e com um clima diferente das outras bandas que estão por aí.

MySpace Oficial: http://www.myspace.com/crookedvultures

Artigo na Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Them_Crooked_Vultures

Canal oficial do YouTube: http://www.youtube.com/user/themcrookedvultures

Escrito por tseiti





White Stripes – Elephant (2003)

17 02 2010

Começo falando de um dos CDs que me fazem gostar do rock mais a cada dia, e é verdade. Tem gente que gosta da dupla por causa do talento do Jack White com a guitarra ou esse negócio de só usar três cores em qualquer coisa que envolve o nome da banda (são as cores que as crianças mais assimilam). Acho que o que mais chama a atenção é o fato de que eles mostram que é possível fazer música boa somente com dois instrumentos.

Elephant soa como o álbum mais “limpo” de todos, os outros parecem que foram gravados numa garagem, mas nem por isso são ruins, muito pelo contrário. Começa com Seven Nation Army, que é, sem dúvida, um hino. Mas daqueles que todo mundo já ouviu e não sabe de onde veio, assim como a música do caminhão de gás. A música gruda, mas de um jeito bom. Outras faixas famosas são The Hardest Button to Button, do clipe famoso e aparição em Os Simpsons e I Just Don’t Know What To do with Myself, do clipe com Kate Moss.Seguem-se algumas faixas mais pesadas como Black Math, Hypnotize, Little Accorns e Girl, You Have no Faith in Medicine. Ball And Biscuit mostra uma grande influência de blues, que aparece mais nos discos anteriores da banda. Para relaxar um pouco, melhor ouvir I Want To Be The Boy To Warm Your Mother’s Heart,com um belo piano e You’ve Got Her In Your Pocket e In The Cold, Cold Night, esta última cantada por Meg, fazendo-a parecer mais humana do que aparenta. É Isso…

Site Oficial: http://www.whitestripes.com/

Myspace Oficial: http://www.myspace.com/thewhitestripes

Página da Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_White_Stripes